Movimentação de policiais durante operação no Complexo do Alemão
Reginaldo Pimenta/Agência O Dia - 21.07.2022
Movimentação de policiais durante operação no Complexo do Alemão

Somente três dos suspeitos mortos durante a operação das polícias Civil e Militar no Complexo do Alemão , na Zona Norte do Rio, eram considerados foragidos da Justiça, com mandados de prisão pendentes. Um deles era natural de Alagoas e tinha uma ordem de prisão por homicídio decretada pela Justiça do estado do Nordeste.

O GLOBO teve acesso à listagem com os nomes das 18 pessoas mortas durante dois dias de confronto, incluindo o do cabo da PM Bruno de Paula Costa, o de Letícia Marinho Salles, que foi atingida por um tiro no peito quando passava de carro pelo local , e o de Solange Mendes, que morreu com um disparo de fuzil na cabeça nesta última sexta-feira (22) numa rua da região conhecida como Caixa D'Água. A ação policial é a a quarta mais letal do estado do Rio de Janeiro nos últimos 15 anos.

Veja a lista dos 15 mortos acusados de envolvimento com o tráfico, suas passagens pela polícia e mandados de prisão: 

  1. Anderson Luiz Bezerra Fonseca, conhecido como Andinho: duas anotações por tráfico de drogas.
  2. Gabriel Farias da Silva, conhecido como Biel: seis anotações criminais por tráfico, associação ao tráfico de drogas, homicídio, resistência e roubo. Possuía um mandado de prisão pendente.
  3. Bruno Neves Leal, conhecido como Borro: duas anotações criminais por tráfico e associação ao tráfico de drogas. Evadido do sistema penitenciário e com um mandado de prisão pendente.
  4. Fernando Nascimento da Silva, conhecido como Feio: duas anotações criminais por tráfico de drogas e porte de arma de fogo de uso restrito.
  5. Emerson de Souza Teixeira, conhecido como 2D ou Familhão: sete anotações criminais por tráfico e associação ao tráfico de drogas, dano qualificado, resistência e porte ilegal de arma de fogo.
  6. Wellington Moura da Silva Júnior, conhecido como Zoinho: uma anotação por furto como adolescente infrator.
  7. Diego Barboza da Silva, conhecido como DG:  uma anotação criminal por tráfico de drogas.
  8. Luan de Araujo Rosário:  duas anotações criminais por roubo.
  9. Bruno Luiz Soares da Silva: duas anotações criminais por tráfico e roubo.
  10. Rafael Correia de Melo, conhecido Fafá ou Fafal: mandado de prisão pendente por homicídio , além de anotações criminais por tráfico de drogas e associação criminosa. Todos no Estado de Alagoas.
  11. Marcos Paulo Nascimento da Silva, conhecido como Marquim: sem anotações criminais
  12. Luiz Cláudio Rozendo Lopes Júnior, vulgo Presuntinho e Marley: sem anotações criminais.
  13. Wanderlei Gomes de Lacerda: sem anotações criminais.
  14. Emerson José Costa Junior: sem anotações criminais.
  15. Jhonathan Vitor Ferreira Nunes: sem anotações criminais.

Durante a operação, cinco suspeitos foram presos. Todos eles têm passagem pela polícia. Um deles é foragido do Pará e é acusado de ter participado do assalto a uma joelheria do shopping Village Mall, na Barra da Tijuca.

  1. Hideraldo Alves, conhecido como Esquilo ou Doido: é foragido do Estado do Pará. Durante o confronto, ele foi socorrido no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, com a identidade falsa de Adriano Castro Pires. O criminoso foi reconhecido e preso após trabalho de inteligência. Ele também é suspeito de ter participado do assalto a uma joalheria no shopping Village Mall, na Barra da Tijuca.
  2. Leonardo Guedes Calaça, conhecido como Cabelinho: duas anotações criminais.
  3. Leandro Batista Cruz: duas anotações criminais.
  4. Paulo Jordan dos Santos Arruda: duas anotações criminais.
  5. Nivaldo Luis Matas Cidrinho, conhecido como NV: duas anotações criminais.

Também durante a operação, um homem identificado como Lorran Teles Santos ficou ferido. Segundo a Polícia Civil, contra ele não há nenhum mandado de prisão. Também não foi divulgado para qual hospital ele teria sido levado, nem seu estado de saúde.

Na operação, ao todo foram apreendidos uma metralhadora .50mm, três fuzis, duas pistolas, nove carregadores de fuzil, artefatos explosivos e grande quantidade de drogas. A investigação está em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que ouve agentes e testemunhas. As armas apreendidas irão para perícia.

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