Duas pessoas morreram na queda de um avião que transportava, nesta quarta-feira (11), paraquedistas na Estrada Vicinal de Boituva, no interior de São Paulo.
Segundo a Prefeitura de Boituva, a aeronave de pequeno porte transportava 16 pessoas, 15 paraquedistas e o piloto. O corpo de bombeiros informa que onze feridos foram receberam os primeiros-socorros no local. As duas vítimas fatais vieram a óbito no Hospital São Luiz de Boituva.
Outras sete pessoas envolvidas no acidente seguem internadas, seis na cidade onde ocorreu o acidente, e uma no hospital Adib Jatene, em Sorocaba (SP).
De acordo com comunicado divulgado pela Prefeitura de Boituva, o avião pertence a empresa de Serviço Aéreo Especializado "Skydive4Fun", instalada no Centro Nacional de Paraquedismo (CNP), localizado no município.
O prefeito da cidade, Edson Marcusso, lamentou a morte das duas pessoas e destacou que, em 50 anos, foi a primeira vez que um avião do CNP se envolveu em um acidente.
"Em 50 anos de história do paraquedismo em Boituva é o primeiro acidente com uma aeronave do CNP. Um dia muito triste para nossa cidade, considerada Capital Nacional do Paraquedismo e do Balonismo Turístico", destacou.
Segundo o Tenente Faria, do 15º Grupamento de Bombeiros, o local foi isolado e já está em segurança. Mais cedo, a aeronave chegou a apresentar vazamento de combustível. Segundo relatos, o avião de pequeno porte teria colidido com uma torre de alta tensão, caindo em uma área remota.
Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB), informou que investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), localizado em São Paulo (SP), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), foram acionados para realizar ações iniciais de investigação no local.
"Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado, os quais realizam a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação."
A FAB ressaltou ainda que a conclusão das investigações terá o menor prazo possível.
Reportagem em atualização.
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