Armas e munição apreendidas com fazendeiro e caseiro que, segundo a polícia, teriam ajudado Lázaro
Divulgação/Secretaria de Segurança Pública de Goiás
Armas e munição apreendidas com fazendeiro e caseiro que, segundo a polícia, teriam ajudado Lázaro

O Ministério Público de Goiás denunciou Elmi Caetano Evangelista, de 74 anos, por suspeita de ajudar o serial killer Lázaro Barbosa Sousa a se esconder da polícia e por porte ilegal de arma . O fazendeiro está preso desde 24 de junho, quando foi abordado no distrito de Girassol, em Cocalzinho de Goiás, com duas armas e munição. O MP pediu ainda que o filho de Elmi seja investigado por suspeita de envolvimento com o caso.

De acordo com o Ministério Público, Elmi teria cometido crime de favorecimento pessoal por pelo menos cinco vezes, informou o "Metrópoles". O fazendeiro teria ajudado Lázaro com continuidade, durante vários dias — a denúncia cita o intervalo entre 18 e 24 de junho —, em momentos alternados. Segundo a promotora Gabriela Starling Jorge Vieira de Mello, Elmi agiu "de forma livre e plenamente ciente das buscas policiais na tentativa de capturar o criminoso Lázaro", cita o "Metrópoles".

Na denúncia, o órgão destacou que Elmi tinha uma arma com sinal de adulteração na identificação. Uma espingarda de ar comprimido teria sido modificada para disparar munição de calibre 22. Além do fazendeiro, o caseiro dele, Alain Reis de Santana, também foi preso. Ele acabou sendo solto no dia seguinte e ajudou a polícia na captura de Lázaro. O MP pediu o arquivamento do inquérito policial em relação a Alain, ressaltando a colaboração dele em detalhar a suposta ajuda de Elmi ao criminoso.

A investigação do filho do fazendeiro, de acordo com o Ministério Público, é necessária porque existem suspeitas de que ele teria participação no crime de favorecimento pessoal.

Lazaro Barbosa foi procurado pela polícia durante 20 dias e morreu na última segunda-feira, após confronto com policiais em Águas Lindas de Goiás. Ele foi atingido por mais de 30 tiros.

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