Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, 28, após a prisão e morte do serial killer Lázaro Barbosa de Sousa
, de 32 anos, o secretário de Segurança Pública de Goiás (GO), Rodney Miranda, disse que a polícia do estado investiga uma possível rede criminosa que teria ajudado o suspeito a escapar da operação policial por 20 dias, alimentando-o e ajudando-o a se esconder.
"Está caindo por terra a ideia de que ele [Lázaro] era um lobo solitário", disse o secretário. Lázaro foi preso com uma quantia de dinheiro no bolso o que, segundo Miranda, deu o indício de que ele pretendia fugir do estado e, talvez, até do país.
Neste momento, a ex-mulher e ex-sogra de Lázaro estão sendo ouvidas, em depoimento, pela polícia. Há a hipótese de que o suspeito atuasse como jagunço na região, matando pessoas sob comando de fazendeiros.
"Já tem uma linha também [de investigação] que ele atuava como segurança de algumas pessoas", disse o secretário. Miranda também afirmou que Lázaro descarregou uma pistola, "possivelmente 380", nos policiais, no momento do cerco para captura e que, por isso, a polícia teria revidado, atingindo-o com os tiros que o levaram ao óbito. "Ele foi conduzido com vida [a um hospital da região] mas foi a óbito", contou Miranda.