Uma operação realizada nesta quinta-feira (24) visa a cumprir mandados contra uma milícia que atua em Nova Iguaçu e tem à frente "Tandera", o líder apontado como braço direito do miliciano Ecko .
De acordo com a denúncia, Danilo Dias Lima, conhecido como Tandera , é quem comanda o grupo.
Na operação “Fiegling” foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Nova Iguaçu sete mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão contra integrantes da milícia.
Participam da ação o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), e em parceria com a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco).
Na semana passada, ainda na fase de investigações, três integrantes do grupo foram presos em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Sendo eles: Lucas Leite dos Santos, conhecido como Pará; Michel de Carvalho Pereira, apelidado de Barba; e José Magnus Martins Santa Rita, este já preso na penitenciária Bandeira Stampa.
Nesta quinta-feira foram realizadas mais quatro prisões.
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Segundo o MPRJ, esta milícia atua em bairros como Cabuçu, Km 32 e Grão Pará, num local conhecido como Estrada de Madureira.
Ainda de acordo com a denúncia, além de Tandera, fazem parte do grupo Júlio Cezar Nascimento dos Santos; Luiz Ricardo de Andrade Domingues, conhecido como Livinho; e Daniel de Abreu Guarani, apelidado de Madruga.
As investigações apontaram que o grupo pratica crimes como "homicídios, extorsões, receptação, adulteração de sinal de veículo automotor e contrabando para obter vantagens patrimoniais e de domínio do território na região".
A milícia de Tandera ainda teria ligação com organizações que atuam em bairros da Zona Oeste do Rio, como Santa Cruz, Campo Grande e Jacarepaguá.
Por terem ligações com o grupo foram presos Gabriel de Abreu Guarani, Fagner do Vale Cherem e Romulo Moreira Feu de Souza, integrantes da milícia que atua no Terreirão, comunidade no Recreio dos Bandeirantes, além de Naldo da Carobinha, líder da milícia na comunidade da Carobinha, em Campo Grande.
De acordo com o MPRJ, interceptações telefônicas embasaram a denúncia para essas prisões.