O magnata exigiu que cuidassem bem do seu cão Goa até o final da vida dele
Reprodução via revista Monet
O magnata exigiu que cuidassem bem do seu cão Goa até o final da vida dele


Ratan Tata , dono de uma empresa proprietária das marcas de automóveis  Land Rover e Jaguar , além de produzir o Tata Nano — considerado o carro popular mais barato do mundo —, deixou em seu  testamento boa parte de sua riqueza para o seu cão Goa , e exigiu que ele tenha 'cuidados ilimitados' até o fim da sua vida.

O industrial indiano de 86 anos faleceu em Mumbai , Índia , no começo de outubro deste ano e deixou uma herança de cerca de R$ 673,5 milhões sem herdeiros diretos. O pet chegou a ser alvo de fake news, que indicaram a sua suposta morte após uma semana do falecimento de seu tutor, mas o boato foi desmentido por veículos da mídia local.

A herança

Sem herdeiros ou esposa, esperava-se que o patrimônio de Ratan Tata ficasse para seus irmãos. Em seu testamento, o magnata deserdou Jimmy Tata e suas duas meias-irmãs, deixando-os fora de sua divisão de bens.

No lugar dos familiares, quem acabou ficando com a maior parte da dinheirama foram o cachorro do empresário, seu mordomo e assistente Konar Subbiah e seu cozinheiro Rajan Shaw . Os dois funcionários herdeiros precisam garantir os 'cuidados ilimitados' do animal, como foi pedido por Tata. Os irmãos ganharam uma pequena fração do dinheiro, quantia superada pela parcela que será dedicada à caridade.

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"Este testamento não é uma declaração de riqueza, mas um gesto de gratidão pela alegria e cuidado que ele recebeu de seus animais de estimação e dos dois assessores mais próximos”, disse um amigo do empresário ao The Times. 

Ratan exigia que seus seguranças permitissem a entrada de todo e qualquer cachorro que tentasse passar o portão de suas propriedades.

Quem foi Ratan Tata

O magnata indiano Ratan Tata foi o responsável por transformar o Grupo Tata em um conglomerado industrial de renome mundial. Sob seu comando, a empresa cresceu até se tornar uma companhia internacional, com um portfólio que abrange de software a carros esportivos.

Nascido em 1937 em Bombaim, hoje Mumbai, Tata pretendia ser arquiteto e estava trabalhando nos EUA quando sua avó, que o criou, lhe pediu para que voltasse para casa para tocar o negócio da família. Assumiu o comando em 1991, período em que a Índia empreendeu suas reformas radicais de livre mercado.


Durante os 21 anos que Tata esteve à frente do conglomerado, a empresa ampliou sua presença global, incluindo marcas de luxo britânicas como Jaguar e Land Rover.

O Tata Group é um conglomerado de cerca de 100 empresas, incluindo a maior fabricante de carros e a maior empresa siderúrgica privada da Índia, empregando mais de 350 mil pessoas.

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** Formado em jornalismo pela UFF, em quatro anos de experiência já escreveu sobre aplicativos, política, setor ferroviário, economia, educação, animais, esportes e saúde. Repórter de Último Segundo no iG.

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