A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, declarou que a Justiça Eleitoral tem “um prazo curtíssimo” e que será “dada a resposta”, ao ser questionada, neste domingo (27), sobre a notícia-crime, movida pela campanha de Guilherme Boulos (PSOL), contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, por abuso de poder político e abuso no uso dos meios de comunicação para favorecer Ricardo Nunes (MDB), reeleito prefeito de São Paulo no segundo turno.
Em entrevista para jornalistas, o governador disse que havia informação da inteligência da polícia de São Paulo sobre um suposto "salve" do PCC orientando voto no candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo. Ele não apresentou provas. A campanha de Boulos acionou Tarcísio e Nunes na Justiça Eleitoral em São Paulo.
Cármen Lúcia concedeu entrevista para apresentar um balanço sobre o segundo turno das eleições de 2024 na sede do TSE e disse que não poderia comentar casos judicializados, mas que a Justiça Eleitoral dará a devida resposta com celeridade.
“Imaginar que um país que faz eleição de 5.569 municípios em um dia, de 8h da manhã às 17h.Que consegue quatro horas depois dar o resultado das eleições, e como hoje, 2h15 depois dar o resultado, (imaginar) que a Justiça Eleitoral não está cumprindo sua função é realmente ir muito longe no pensamento eu acho. Mas, de toda sorte, um caso que aconteça quando 33 milhões de eleitores estão na urna, com 102 candidatos e que já foi judicializado segundo os senhores mesmos informam, a Justiça Eleitoral tem um prazo curtíssimo, e será dada a resposta”, afirmou.
Ela ressaltou que a eleição deste domingo transcorreu de forma tranquila, com somente 23 ocorrências registradas durante a votação e substituição de somente 0,12% de urnas que apresentaram problemas.
As informações são do portal UOL