Além de inusitadas, ideias acabaram se provando desperdício de dinheiro; entenda
Reprodução Twitter @sebastianarcher
Além de inusitadas, ideias acabaram se provando desperdício de dinheiro; entenda

Animais sendo usados como armas em conflitos militares parece coisa de filme, certo? Porém, ao longo da história, não foram poucas as vezes em que alguns países tentaram implementar um projeto que pudesse transformar isso em realidade, em especial os EUA , que já testaram tubarões, morcegos, pombos e até elefantes.

Segundo levantamento realizado pelo site Military Times, o exército norte-americano já realizou testes bastantes inusitados na tentativa de transformar animais em " máquinas de guerra ". A tradição vem desde 1855, quando um grupo de camelos foi treinado por militares para a realização de expedições na África. Entretanto, a ideia acabou não prosperando após a Guerra Civil e os animais foram repassados para circos.

Confira a lista de 'ideias geniais' que acabaram fracassando

  • Elefantes que detectam explosivos
  • Pombos-correio de guerra
  • Tubarões-kamikaze
  • Morcegos incendiários

Olfato e intelecto: a arma perfeita!

Por serem muito grandes, animais se tornariam alvos fáceis no campo de batalha
Reprodução/Instagram/@elefantesbrasil
Por serem muito grandes, animais se tornariam alvos fáceis no campo de batalha

De acordo com a publicação, a ideia envolvendo os elefantes levava em conta o cérebro e o excelente olfato dos animais para que pudessem identificar locais em que explosivos pudessem estar escondidos.

Entretanto, além do fato de ser uma espécie protegida por lei nos EUA, os animais se tornariam alvos fáceis nos campos de batalha devido ao seu tamanho. Com isso, o projeto foi descartado após o investimento de mais de 50 mil dólares em treinamentos.

Ideia digna dos filmes "Sharknado"

Militares davam choques nos animais durante os treinamentos
Pixabay
Militares davam choques nos animais durante os treinamentos

O portal revela também uma tentativa feita pela Marinha em 1970 no projeto 'Shark Headger'. A ideia era treinar tubarões munidos de explosivos para acertarem alvos pré-definidos nos mares e oceanos ao redor do globo.

Você viu?

A bizarra estratégia foi descartada pouco tempo depois, quando os militares perceberam que o treinamento não estava indo a lugar nenhum e as descargas elétricas, que deveriam nortear o caminho dos animais, apenas os deixavam irritados.

Lembrando os 'Mamonas Assassinas'

Defensores dos animais não gostaram da ideia dos militares
Pixabay
Defensores dos animais não gostaram da ideia dos militares

Na letra da música Mundo Animal, o grupo Mamonas Assassinas brinca com a habilidade e destreza dos "tiros" realizados por pombas durante o voo: "já tem pomba com mira laser, o tiro sai sempre fatal". Antes da 2ª Guerra Mundial, um inventor norte-americano tentou se utilizar desta habilidade das aves para criar os " pombos de guerra ".

A ideia era simples: eles deveriam bicar uma tela e direcionar as bombas para um alvo específico. Após a divulgação, os defensores dos animais não gostaram do uso bélico dos pombos e o projeto acabou abandonado. Porém, conforme relembra o site Sputnik, foi desta invenção que surgiram as telas sensíveis ao toque que são utilizadas até hoje.

"Batmans incendiários"

Bizarro projeto
Pixabay
Bizarro projeto "Raio X" custou a vida de 6 mil espécimes

Dentre todos os projetos, um dos que deu menos certo foi o " Raio X ". De longe uma das propostas mais insanas, ela surgiu após o ataque japonês em Pearl Harbor e consistia no uso de morcegos munidos de bombas incendiárias.

A ideia do inventor era lançar os animais do ar para que eles destruíssem casas no Japão, que na época eram feitas de madeira, mas a proposta não chegou a sair da fase de testes: em um experimento, um bando acabou ficando fora de controle e ateou fogo em uma instalação militar no Novo México. Ao todo, os EUA gastaram mais de 2 milhões de dólares e mataram 6 mil morcegos .

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