Indiana se casa com cadáver do namorado e acusa a família de matá-lo
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Indiana se casa com cadáver do namorado e acusa a família de matá-lo

Um caso que chocou a Índia e ganhou repercussão internacional ocorreu na cidade de Nanded, no estado de Maharashtra, onde uma jovem de 21 anos “se casou” simbolicamente com o corpo do namorado momentos antes da cremação dele. As informações são do Hindustan Time.

Aanchal Mamidwar realizou a cerimônia após a morte de Saksham Tate, que teria sido assassinado pelo próprio pai e irmãos da garota devido à oposição da família ao relacionamento por diferenças de casta.

Em declarações à imprensa local, Aanchal afirmou que a união representava a vitória do amor mesmo após a morte.

Jovem se casa com namorado morto após crime por caste na Índia
Indian Today
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“Nosso amor venceu, mesmo com a morte de Saksham. Meu pai e meus irmãos perderam”, disse.

Ela anunciou ainda que pretende viver na casa da família do namorado como nora, mantendo o compromisso assumido no ritual simbólico. Vídeos do momento se espalharam pelas redes sociais e comoveram internautas em todo o país.

Segundo a polícia, o crime aconteceu na noite de quinta-feira (4), na região de Old Ganj. Após descobrir que a filha planejava se casar com Tate, o irmão dela, Himesh Mamidwar, teria efetuado disparos contra o jovem, atingindo suas costelas, e em seguida golpeado sua cabeça com uma pedra ou telha, causando a morte imediata.

As autoridades informaram que Himesh foi preso logo após o crime, junto com o irmão Sahil e o pai, Gajanan Mamidwar.

A polícia também revelou que Saksham e o principal suspeito, Himesh, já haviam sido amigos próximos e possuíam antecedentes criminais.

Na noite de sexta-feira, durante os preparativos para as últimas homenagens ao jovem, Aanchal chegou ao local tomada pelo desespero e decidiu realizar o ritual.

Em público, passou cúrcuma no corpo do namorado, tradição indiana associada às cerimônias de casamento e aplicou vermelhão em sua própria testa, símbolo de mulher casada, declarando-se oficialmente unida a ele.


Em entrevista, a jovem pediu que o pai e os irmãos sejam condenados à pena máxima pelo que chamou de “assassinato a sangue frio”. Para Aanchal, mesmo com o fim trágico, o gesto foi uma forma de eternizar o relacionamento.

“Ele pode ter morrido, mas o nosso amor continua vivo”, afirmou.

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