Os Estados Unidos aumentaram nesta quinta-feira (7) a recompensa oferecida por informações que levem à prisão do presidente da Venezuela , Nicolás Maduro . O valor foi elevado de US$ 25 milhões para US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 272 milhões).
A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, divulgou um vídeo na plataforma X acusando Maduro de colaborar com organizações criminosas como o Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa. No passado, o governo americano já havia classificado a vitória de Maduro nas eleições de 2024 como "ilegítima" e emitido um mandato de captura contra o mandatário.
A oposição venezuelana afirma que venceu as eleições de 2024, cujo resultado foi amplamente contestado por observadores internacionais. Apesar disso, Maduro está no poder desde 2013, e foi declarado vencedor dessas eleições pela autoridade eleitoral e pelo tribunal superior do país, embora os resultados detalhados nunca tenham sido divulgados.
A Venezuela criticou duramente a decisão dos EUA, classificando o aumento da recompensa como “patética” e “ridícula”, e acusando os americanos de utilizar o caso como uma cortina de fumaça política.