O alerta gerado  pela proximidade do furacão Milton
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O alerta gerado pela proximidade do furacão Milton


Um dos aspectos que torna o furacão Milton de interesse é a presença de um "olho de alfinete", uma característica rara em que o centro da tempestade é visivelmente menor do que o normal, o que pode provocar flutuações rápidas na sua intensidade. O fenômeno é classificado como de categoria 5 na escala Saffir-Simpson.

Está previsto para atingir a Flórida nesta quinta-feira (10), com ventos de quase 300 km/h. No entanto, os meteorologistas esperam que o furacão perca intensidade antes de tocar o continente, sendo rebaixado para categoria 4.

A formação de um "olho de alfinete" é significativa porque torna a trajetória do furacão menos previsível, aumentando a necessidade de vigilância e preparação por parte das autoridades e da população da Flórida.

O olho do furacão, que é a área central de relativa calma, afeta diretamente a intensidade da tempestade. Furações com olhos menores tendem a ser mais intensos, e a área ao redor, conhecida como parede do olho, é onde os ventos mais fortes se concentram.

No caso do furacão Milton, especialistas observaram que ele passou por um ciclo de substituição da parede do olho. Esse fenômeno ocorre quando a estrutura da parede do olho muda, o que pode provocar tanto o enfraquecimento quanto a intensificação da tempestade.

No caso de Milton, o ciclo resultou em um aumento da intensidade. Porém, novos ciclos de substituição da parede do olho podem ocorrer antes de o furacão atingir o continente, o que, segundo os especialistas, pode enfraquecer a tempestade.

Os Estados Unidos estão em fase de preparação para a chegada de Milton, que ameaça causar danos significativos ao se aproximar da costa da Flórida.

Autoridades já emitiram ordens de evacuação, e a população tem se preparado, estocando alimentos, procurando abrigo e reforçando suas residências.

A aproximação do furacão é acompanhada de um clima de alerta, especialmente considerando que Milton é o segundo grande furacão a atingir o Golfo do México em um curto período.


No final de setembro, o furacão Helene atingiu a mesma região, causando grande destruição e numerosas mortes. Por isso, há temores de que Milton possa ter impactos semelhantes.

A temporada de furacões no Atlântico vai de junho a novembro, e a previsão para este ano indicava entre quatro e sete furacões de categoria 3 ou superior.

Especialistas em clima têm destacado que as mudanças climáticas podem estar contribuindo para a intensificação desses fenômenos.

O aumento da temperatura dos oceanos, provocado pelo aquecimento global, fornece mais energia para a formação e o fortalecimento dos furacões, criando o potencial para tempestades mais poderosas e destrutivas.

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