A Força Aérea de Israel atacou regiões no sul do Líbano na madrugada desta terça-feira (24). De acordo com informações das Forças de Defesa de Israel (FDI) publicadas no Telegram, os alvos foram pontos estratégicos do grupo extremista Hezbollah . O grupo extremista também realizou ataques em Israel. Os dois dias de ataques já deixou 558 mortos, de acordo com autoridades libanesas.
O ataque de Israel levou o Aeroporto Internacional Rafic Hariri a cancelar mais de 30 voos de ida e vinda de Beirute, capital libanesa . Foram cancelados 15 voos de saída e 29 voos de chegada, de várias companhias aéreas.
Os ataques ocorridos nesta terça pelos dois lados do confronto são resposta aos ataques aéreos israelenses no Líbano , que aconteceram nesta segunda-feira (23). O Ministério de Saúde libanês atualizou o número para 558 mortos na soma dos dois dias. A segunda-feira registrou o maior no país desde a guerra de 2006.
Segundo o comunicado das forças israelenses, o bombardeio aéreo desta terça atingiu a "célula terrorista do Hezbollah" que havia atacado a área de HaAmakim, no norte de Israel, durante a noite.
O comunicado também diz que a artilharia e os tanques israelenses atingiram alvos nas áreas de Ayta ash Shab e Ramyeh, no sul do Líbano.
Hezbollah também ataca
De acordo com o canal de notícias Al Jazeera, o grupo extremista também atacou na madrugada de terça-feira (24). Foram seis bombardeios contra posições militares israelenses, incluindo a base aérea de Ramat David.
Por conta dos ataques, sirenes soaram em Israel em cidades como Haifa e Nazaré. As Forças de Defesa de Israel confirmaram que as sirenes tocaram na região norte do país.
A TV Al-Manar, ligada ao Hezbollah, disse que o grupo atacou uma fábrica de explosivos com foguetes. O local fica em território israelense a 60 km da fronteira entre os países. O grupo extremista afirmou que atacou o aeródromo de Megiddo em três ocasiões diferentes durante a noite.
Maior ataque desde 2006
Os bombardeios israelenses de segunda-feira (23) causaram pânico e geraram uma fuga em massa do Líbano. Pouco antes dos ataques, as Forças de Defesa de Israel tinham alertado a população civil para que se afastasse "imediatamente" de supostas posições e depósitos de armas do grupo extremista Hezbollah.
O Ministério da Saúde do Líbano disse que entre as mais de 500 pessoas que morreram havia pelo menos 35 crianças, 42 mulheres e também profissionais da Saúde. Os números estão sendo atualizados pelo ministério e ainda podem aumentar.
Quer ficar por dentro das principais notícias do dia? Participe do nosso canal no WhatsApp e da nossa comunidade no Facebook .