O desaparecimento de Loan Peña, um menino de apenas cinco anos, causou grande comoção na Argentina. O menino está desaparecido há 12 dias, após ter sido visto pela última vez na cidade de Nove de Julho. Ele havia almoçado com a avó e saído com outras pessoas para colher laranjas.
A Justiça determinou a prisão de três pessoas em conexão com o caso: um capitão reformado da Marinha, uma ex-funcionária municipal e um policial, suspeito de tentar obstruir a investigação.
As autoridades inicialmente trabalharam com a hipótese de que a criança havia se perdido. No entanto, conforme as investigações avançaram, a principal suspeita passou a ser o tráfico de pessoas.
A polícia tem realizado buscas intensas utilizando uma grande equipe, cães farejadores e equipamentos modernos. A cidade de Nove de Julho faz fronteira com o Paraguai e o Brasil, levantando a possibilidade de que Loan tenha sido levado para fora do país.
A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, reuniu-se com o chefe da inteligência da polícia nacional do Paraguai, solicitando apoio nas investigações.
A Interpol emitiu um alerta amarelo sobre o desaparecimento, mobilizando a colaboração dos países vizinhos para resolver o caso.
O desaparecimento de Loan se tornou um dos principais assuntos na Argentina, recebendo ampla cobertura dos programas de televisão. Manifestantes saíram às ruas exigindo que o governo forneça mais suporte para encontrar o menino.
Governo recebeu críticas
Uma das críticas à gestão de Javier Milei é o corte de verbas em vários setores de órgãos públicos, resultando na demissão de 40 funcionários do Comitê Executivo de Combate ao Tráfico e Exploração de Pessoas, além da suspensão de programas de restituição de direitos para o acompanhamento e proteção das vítimas.
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