A mãe do menino Edson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, que está desaparecido desde a última quinta-feira (4), recebeu uma mensagem, no início da tarde deste sábado (6), dizendo que a criança estava em uma lanchonete na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio, mesmo local de onde o menor desapareceu.
Marize Araújo recebeu uma foto em que supostamente o menino aparece ao lado de uma criança e um casal, comendo em uma lanchonete. A polícia foi acionada até o local, mas ao chegarem não encontraram as crianças e nem o casal. As informações são do Globo.
"O rosto está idêntico, o cabelo, o nariz empinado, o cabelo cacheado e a cor. Mas quando ele levanta no vídeo, achei diferente. Ele está com outra roupa. Não sei se é realmente meu filho. Está batendo o desespero e não sei mais o que fazer" disse Marize.
Segundo a mãe, o pai do menino, Edson dos Santos Almeida, e o motoboy que gravou o vídeo estão na rua procurando o carro do casal para ter mais informações.
Edson afirmou ao Globo que reconheceu o filho na imagem. Ele e a esposa foram até a lanchonete acompanhados dos agentes da Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA) que investiga o caso.
A família já havia afirmado em depoimento que desconfiava que Davi tenha sido sequestrado. Os pais estavam na praia acompanhando as buscas dos bombeiros pela criança quando recebeu o vídeo.
"Olhei a foto e vi que era o meu filho. Infelizmente, quando chegamos lá, eles já tinham ido embora. A polícia está analisando imagens e fazendo diligências para tentar localizar esse casal. Tenho esperança que meu filho vai voltar logo para casa", afirmou o pai.
Relembre o caso
A delegacia especializada que investiga o caso, inicialmente, trabalhava com duas linhas de investigação: a de que a criança havia sumido no mar e a de que teria ido em direção ao calçadão da praia.
O menor foi à praia com o pai, que trabalha como barraqueiro no local há três anos. Os dois chegaram pela manhã e, por volta das 16h30, Édson notou a ausência do filho.
"Eu estava fechando a conta de uns clientes quando percebi que o Davi não estava por perto. Ele está acostumado a ir comigo para a barraca. Conhece todos os funcionários, é obediente. Não iria com estranhos. Mas não sabemos o que pode ter acontecido", disse o barraqueiro no dia do desaparecimento.