Homens e crianças palestinianos sobre os escombros do seu edifício destruído na área de Al Remal, em Gaza
Marwan Sawwaf/ Alef Multimedia/ Oxfam - 14/10/2023
Homens e crianças palestinianos sobre os escombros do seu edifício destruído na área de Al Remal, em Gaza

Nesta segunda-feira (13), o alto representante da  União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, pediu uma pausa humanitária dos  ataques de Israel sobre a Faixa de Gaza para "salvar a vida civis". Borrell ainda condenou o Hamas por usar a população como "escudo humano" para se defender de ataques.

"Pedimos a Israel que mostre a máxima contenção para salvar vidas civis. Condenamos a utilização pelo Hamas de pessoas e hospitais como escudos (humanos)", disse o chefe da diplomacia da União Europeia.

Os países que fazem parte do bloco também disseram estar preocupados com a "terrível situação dos hospitais que estão sendo afetados pelos bombardeios". No último fim de semana, Borrell já havia afirmado que "uma estratégia que ignora os custos humanos não vai funcionar e tornará a paz impossível" em Israel e na Palestina.

A fala de Borrell acontece ao mesmo tempo em que viralizaram, nesta segunda, imagens de bebês prematuros e recém-nascidos sendo retirados de incubadoras do maior hospital de Gaza após um corte geral de energia elétrica na região.

As crianças foram enroladas em toalhas e cobertores térmicos molhados com água quente para tentar fazer com que continuem vivos até que sejam transferidos do Hospital Al-Shifa para outra unidade, de acordo com agências internacionais.

O médico Ahmed Al-Mokhallalati foi quem registrou as fotos dos bebês e, segundo ele, não há eletricidade suficiente para alimentar o gerador das incubadoras, que estão no prédio da enfermaria feminina.

O local é  alvo de bombardeios por parte de Israel, em retaliação aos ataques do Hamas, que começaram em 7 de outubro, dando início ao conflito no Oriente Médio.

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