Um integrante do Hamas afirmou que os reféns capturados em Israel só serão libertados após um acordo de cessar-fogo. Segundo as autoridades israelenses, o grupo extremista sequestrou 224 pessoas. A informação foi noticiada pelo jornal russo "Kommersant".
O membro da organização radical se apresentou como Abu Hamid e faz parte de um grupo do Hamas que visita Moscou, capital da Rússia .
Ainda segundo o integrante, 50 reféns morreram após um bombardeio de Israel. Hamid afirmou ainda que é preciso localizar todas as pessoas, porque várias facções capturaram civis em Israel, desde o início do ataque sem precedentes do grupo no território israelense, no dia 7 de outubro .
“Eles capturaram dezenas de pessoas, a maioria delas civis, e precisamos de tempo para encontrá-las na Faixa de Gaza e, depois, libertá-las”, disse Hamid.
Na quinta-feira (26), familiares de reféns e desaparecidos desde 7 de outubro, se reuniram em Tel Aviv, capital financeira de Israel, para mandar uma mensagem ao governo do premiê Benjamin Netanyahu: "Nossa paciência acabou. Tragam os reféns de volta, agora!"
Até o momento, o Hamas libertou duas reféns estadunidenses, mãe e filha . Na segunda-feira (23), mais duas mulheres foram libertas : Nurit Cooper, de 79 anos, e Yocheved Lifshitz, de 85.
O confronto já deixou mais de 8,5 mil pessoas mortas. O Ministério da Saúde palestino já contabiliza mais de 7,1 mil mortos desde o início da guerra. Além disso, a pasta registra mais de 19 mil feridos. Entre os israelenses, são 1,4 mil mortos e 5 mil feridos.