Usina da Cidade de Gaza
Reprodução Twitter
Usina da Cidade de Gaza

A Faixa de Gaza está sem energia nesta quinta-feira (11), após a única usina elétrica do enclave ficar fora de serviço por falta de combustível, devido ao bloqueio imposto por Israel na última segunda-feira (9) . A informação foi divulgada pela autoridade de energia local. 

"Recebemos nosso aviso final às 14h, horário local, de que a eletricidade seria cortada porque a usina estava ficando sem combustível. Uma hora depois, a eletricidade foi completamente cortada", relata Youmna El Sayed, repórter da Aljazeera em Gaza. 

"Sem eletricidade, os hospitais terão de contar com os seus geradores de emergência, que, segundo nos dizem, durarão apenas dois a quatro dias", completa.

O enclave ficará completamente sem energia na noite de hoje, a não ser por geradores particulares. Isso implica também em falta de água corrente, elevadores e comunicação.

Mais cedo, o Ministério da Saúde palestino em Gaza afirmou que estava racionando energia para manutenção dos serviços de emergência. 

O ministério afirmou ainda que o enclave tem mais de  cinco mil feridos, dos quais mais de 60% são mulheres e crianças. 

Yusuf Abu al-Reesh, vice-ministro da Saúde em Gaza, faliu à agência turca Anadolu sobre o estado precário da infraestruturada médica do enclave bloqueado e acrescentou: “Todos os leitos hospitalares foram esgotados e tanto os medicamentos quanto os suprimentos médicos estão prestes a acabar”.

Até o momento, na Faixa de Gaza foram registrados 1.055 motos, mas esse número pode crescer exponencialmente nas próximas horas, segundo a AlJazeera. Isso porque os hospitais da Faixa de Gaza estão prestes a ficar sem energia devido ao corte de combustíveis provocado pelo bloqueio que Israel impôs ao enclave. 

Autoridades em Gaza dizem que o enclave enfrenta uma catástrofe humanitária iminente, com a usina sendo completamente desligada em poucas horas devido ao esgotamento do combustível.

Israel anunciou na segunda-feira um bloqueio “total” à Faixa de Gaza, incluindo a proibição de alimentos, combustíveis e água após a ofensiva do Hamas.



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