O número total de mortos no conflito entre Israel e o grupo armado palestino Hamas
ultrapassou 2.255, conforme o embate chega ao quinto dia nesta quarta-feira (11). Destes, 1.055 são palestinos que morreram na Faixa de Gaza e 1.200 israelenses, segundo o Ministério da Saúde da Palestina e o Exército de Israel, respectivamente.
Quanto aos feridos, na Faixa de Gaza são 5.184 e em Israel são 2.800.
Além destes, morreram 21 pessoas na Cisjordânia, onde outros 130 estão feridos. No Líbano, cinco pessoas foram mortas.
O Exército de Israel afirma ainda que 1.500 combatentes do Hamas foram encontrados mortos em cidades próximas à Faixa de Gaza, conforme as tropas avançaram para tomar controle do território perdido após os ataques do último sábado (7).
O número de mortos pode crescer exponencialmente nas próximas horas, segundo a AlJazeera. Isso porque os hospitais da Faixa de Gaza estão prestes a ficar sem energia devido ao corte de combustíveis provocado pelo bloqueio que Israel impôs ao enclave.
Autoridades em Gaza dizem que o enclave enfrenta uma catástrofe humanitária iminente, com a usina sendo completamente desligada em poucas horas devido ao esgotamento do combustível.
Israel anunciou na segunda-feira um bloqueio “total” à Faixa de Gaza, incluindo a proibição de alimentos, combustíveis e água após a ofensiva do Hamas.
No entanto, Gaza já estava sob um bloqueio aéreo, marítimo e terrestre paralisante desde 2007, afetando todas as camadas da sociedade.
Quinto dia de conflito
Nesta quarta-feira, Israel estuda avançar por via terrestre contra Gaza, ao mesmo tempo em que intensifica os bombardeios aéreos.
O ministro da Defesa israelense informou que prepara uma ofensiva total, inclusive terrestre, à região. “Começamos a ofensiva pelo ar, depois iremos também pelo solo. Estamos controlando a área desde o Dia 2 e estamos na ofensiva. Isso só vai se intensificar”, disse Yoav Gallant.
Agora, Israel afirma estar sendo atacado em três frentes, ao sul, pelo Hamas, ao Norte, pelo Hezbollah , grupo armado do Líbano, e ao oeste pela Síria.
Os episódios elevam a preocupação para uma escalada da violência com a entrada de grupos extremistas no confronto, como o Hezbollah, do Líbano.