Munições cluster são alvo de críticas por conta dos riscos que podem levar aos civis
Reprodução/Human Rights Watch
Munições cluster são alvo de críticas por conta dos riscos que podem levar aos civis


Os Estados Unidos informaram nesta sexta-feira (7) que enviaram munições de fragmentação à Ucrânia, país que foi invadido pela Rússia e que está em guerra desde fevereiro de 2022. 

Este tipo de munição é conhecido como cluester, e o envio para Kiev foi autorizado pelo presidente Joe Biden. De acordo com Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional norte-americano, os ucranianos afirmaram que vão minimizar os riscos que estes projéteis podem apresentar contra civis. 

Ele afirmou que serão necessárias ações de desminagem após a utilização deste tipo de munição, e justificou o envio pontuando que o país liderado por Zelensky precisa sustentar suas operações contra Moscou na contraofensiva.


“A Ucrânia precisa de artilharia para sustentar suas operações ofensivas e defensivas. A artilharia está no centro deste conflito”, ressaltou Sullivan. Posteriormente, ele disse que a Rússia está utilizando munições cluester desde o início da guerra. 

Os projéteis de fragmentação são alvo de muitas críticas por parte de instituições voltadas aos direitos humanos. Isso porque, após explodirem em um primeiro momento, essas munições espalham bombas menores que podem tanto detonar imediatamente, como ficarem alojadas e terem um efeito semelhante a minas terrestres.

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