Adam Delimkhanov liderou as forças chechenas durante a invasão da Ucrânia no ano passado
Reuters
Adam Delimkhanov liderou as forças chechenas durante a invasão da Ucrânia no ano passado

O ditador da região russa da Chechênia e aliado de Putin,  Ramzan Kadyrov, recorreu aos serviços de inteligência da Ucrânia para localizar seu braço-direito, Adam Delimkhanov, que, segundo relatos, teria morrido ou sido ferido em combates no sul do país invadido pela Rússia há quase 16 meses. Através de sua conta no Telegram, Kadyrov prometeu “uma generosa recompensa” pela informação. "Eu peço que a inteligência ucraniana forneça informações sobre qual local e posições foram atingidas, para que eu ainda possa encontrar meu querido irmão", escreveu.

Na manhã desta quarta-feira (14), a mídia ucraniana reportou a morte de Delimkhanov, ex-separatista checheno que mudou de lado para Moscou junto com grande parte da atual liderança da região. Ele atuava como comandante das forças chechenas em operação para barrar a contra ofensiva de Kiev em Zaporíjia, no sul da Ucrânia. A imprensa russa, porém, relatou que o comandante havia sido apenas ferido.

Depois, Viacheslav Volodin, presidente da Duma (o Congresso russo), afirmou no plenário que havia falado com o comandante "agora há pouco", e que "está vivo e bem”. Além de chefiar a divisão chechena da guarda nacional russa, Delimkhanov é membro do parlamento. O Kremlin, ao mesmo tempo, através do seu porta-voz  Dmitri Peskov, adotou uma postura mais conservadora, e disse estar preocupado com as notícias e esperando mais informações sobre o caso.

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