A Policia e as Forças Armadas do Equador se posicionaram após o presidente Guilhermo Lasso anunciar a dissolução da Assembleia Nacional do país e convocar novas eleições parlamentares diante de um eminente impeachment.
Em um comunicado conjunto, os dois órgãos de segurança pontuaram que a decisão do presidente foi tomada seguindo a Contituição, e que a medida "deve ser plena e integralmente respeitada por todos os cidadãos".
"Desejamos lembrar aos equatorianos que as Forças Armadas e a Polícia Nacional são instituições obedientes e não deliberativas, e cumprimos nossa missão estritamente sujeitas ao poder civil e à Constituição", complementaram.
Na sequência, o texto diz que os militares não aceitarão qualquer tentativa de alteração de ordem constitucional no país que utilize da violência para atacar a democracia.
"Nesse caso, a Força Nacional e a Polícia Nacional Equatoriana atuarão com firmeza no cumprimento da missão constitucional de proteger a vida e os direitos dos equatorianos."
Em entrevista concedida à imprensa local, Fausto Salinas Samaniego, comandante geral da Polícia Nacional do Equador, afirmou que a corporação clama para que a medida imposta por Guilhermo Lasso do país "seja tomada com maturidade".
“Apelamos para que esta medida seja tomada com maturidade democrática e para manutenção da paz, é um caminho consagrado na Constituição”, afirmou o militar.
Foram divulgadas nas redes sociais da Polícia equatoriana imagens de diversos policiais formando uma barreira humana em frente ao prédio da Assembleia Nacional, e a legenda da postagem diz que os agentes trabalharão para garantir a ordem pública no país.
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