Fronteira EUA-México em Tijuana
Divulgação/Pixabay
Fronteira EUA-México em Tijuana


O Departamento de Defesa dos  Estados Unidos anunciou, nesta terça-feira (2), que aumentará o efetivo de militares que cuidam da fronteira do país com o México. A medida foi tornada pública dias antes da suspensão de restrições a imigrantes que entrou em vigou por conta da pandemia de Covid-19. 

O comunicado assinado por General Pat Ryder, porta-voz do Pentágono dá conta de que serão enviados mais 1.500 soldados para complementar os trabalhos da Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) no sudoeste norte-americano. 


"Por 90 dias, esses 1.500 militares preencherão lacunas críticas de capacidade, como detecção e monitoramento terrestre, data de entrada e suporte de armazém, até que o CBP possa atender a essas necessidades por meio de suporte contratado", informou em comunicado

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos destacou, entretanto, qus os militares que se deslocarão para a fronteira com o território mexicano não participarão efetivamente de atividades de "aplicação da lei".

Suspensão do Title 42

A medida foi anunciada pelo Pentágono dias antes de ser suspenso, no dia 11 de maio, o Title 42, política implantada durante o governo de Donald Trump que autoriza os Estados Unidos expulsarem rapidamente imigrantes que cruzem ilegalmente a fronteira dos EUA, sob o argumento da pandemia de Covid-19. 

A política continuou a ser defendida pelo governo de Joe Biden que, entre 2021 e 2022, expulsou cerca de 2 milhões de pessoas com o amparo do Title 42, de acordo com dados do Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.

Diante da aproximação do fim desta medida de deportação de imigrantes, Biden já anunciou que entrará em vigor o Title 8, política que permite a expulsão de imigrantes que não sejam autorizados a entrar no território norte-americano, proibindo-os de ingressar nos EUA por um período de cinco anos.

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