A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou nesta segunda-feira (26), que o país deixará de exigir quarentena às pessoas que chegam ao país. Segundo o comunicado, a medida tem validade a partir do dia 8 de janeiro. Este passo visa diminuir as restrições existentes nas fronteiras, que estavam praticamente fechadas desde o início da pandemia do Covid-19, em 2020.
A gestão responsável pelo controle da pandemia no país ainda informou que o grau de preocupação com a doença caiu de A para B. O motivo é o fato da Covid-19 não ser considerada tão virulenta e com baixa chance de evoluir para uma infecção respiratória comum. Doenças classe A englobam infecções em que as autoridades podem colocar em quarentena pacientes e contatos próximos, além de bloquear regiões. Algumas delas são a Peste Bubônica e a Cólera.
O país mantinha uma rigorosa política sanitária contra a Covid-19. Entretanto, o fechamento das fronteiras e bloqueios frequentes atingiu a economia e a produção de alimentos no país, gerando o maior descontentamento visto desde que o presidente Xi Jinping assumiu o poder em 2012.
Com isso, a China fez uma mudança na forma como estavam lidando com a pandemia, removendo praticamente todas as restrições contra o vírus. Isso levou os hospitais passarem por uma onda de infecção em massa.
Atualmente, os viajantes vindos de fora do país tem que obrigatoriamente fazer uma quarentena de cinco dias em uma instalação supervisionada, além de mais três dias em casa. A restrição será descontinuada, mantendo apenas a obrigatoriedade do viajante fazer um teste PCR 48 horas antes da partida para o país.
As autoridades ainda informaram que os visitantes que estão indo à China a trabalho terão um aprimoramento nos vistos, de forma que será facilitado.