O Parlamento Europeu, juntamente ao Conselho, firmaram na noite da última terça-feira (8) um acordo
provisório que visa impor metas mais restritivas
para a redução
da emissão
de gases
responsáveis pelo efeito estufa. Os participantes dos blocos devem diminuir em cerca de 40% até 2030, em comparação com o ano de 2055.
O documento ainda não foi formalizado pelos países integrantes da União Europeia ( UE ). Os alvos da redução são setores não cobertos pelo sistema de troca das cotas de emissão . Isso incluem os transportes marítimos e por estradas, edifícios públicos, a agricultura, gestão de rejeitos e as pequenas indústrias. Ao todo, tais setores emitem cerca de 60% dos gases tóxicos vindos da UE .
Com o acordo, os Estados-membros continuam com os objetivos de crescimento nacional atribuídos a cada nação, mas altera a forma como tais Estados podem usufruir das flexibilizações existentes para atingir os objetivos.
O acordo mantém uma prerrogativa de mudança em 2025, caso haja algum evento inesperado que impeça os planos, ou podendo ter a meta aumentada para o período de 2026-2030. Além disso, o texto deixa em aberto a compra e venda de créditos de carbono entre os países da UE em até 10% da cota anual para os anos de 2021 a 2025, e de 15% para os anos de 2026 a 2030.
Tais medidas refletem o último passo para o "Fit for 55", que visa estabelecer novas metas para frear as mudanças climáticas. Uma das mudanças são a proibição de venda de carros movidos a combustíveis fósseis a partir de 2030.