Os democratas estão se saindo melhor do que o esperado nas eleições de meio mandato nos Estados Unidos. Das 36 cadeiras em disputa, eles já conquistaram 15 e detêm a liderança de outras três. Os republicanos devem ficar com os 18 assentos restantes, 16 deles já assegurados.
Se os resultados se confirmarem, o Partido Democrata terá cinco governadores a mais a partir de 2023, totalizando 24, contra os possíveis 26 do Partido Republicano.
Os democratas venceram em estados-chave como Michigan, Pensilvânia, Maine e Wisconsin, que integram o grupo conhecido como “muralha azul”. Desta forma, eles se defendem contra legislaturas estaduais determinadas por republicanos em questões como direito ao aborto e regras eleitorais.
A apuração ainda está em andamento no Arizona, um estado republicano, mas a democrata Katie Hobs lidera a disputa com 50,3% dos votos. Ela enfrenta a republicana e ex-âncora de notícias Kari Lake, uma das grandes vozes da extrema direita.
Já em Nevada, o governador democrata Steve Sisolak tende a ser derrotado pelo republicano Joe Lombardo, o xerife da área de Las Vegas que foi endossado pelo ex-presidente Donald Trump. A disputa é considerada uma das mais acirradas do país: com 77% das urnas apuradas, Lombardo lidera com uma diferença de cinco pontos percentuais, mas próximo da barreira mínima de 50% dos votos totais para vencer em primeiro turno.
Dois estados terão segundo turno, Kansas e Oregon. Ambos são atualmente liderados por democratas. No Kansas, a democrata Laura Kelly disputa contra Derek Schmidt, o procudador-geral do estado apoiado por Trump. No primeiro turno, ela obteve menos de 15 mil votos de diferença para Schdmit. Nenhum dos dois atingiu o mínimo de 50% votos totais. Em Oregon, Tina Kotek, ex-presidente da Câmara estadual, terminou à frente da republicana Christine Drazan também por menos de 15 mil votos de diferença.
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