Um ex-policial de Minneapolis, nos Estados Unidos, se declarou culpado, na última segunda-feira (24), pela morte de George Floyd . J. Alexander Kueng anunciou a sua posição no dia em que seria realizado o seu julgamento.
O ex-oficial confessou ter auxiliado os procedimentos que levaram à morte do homem negro, que aconteceu em maio de 2020. Ele também admitiu ter segurado parte do corpo de Floyd enquando Derek Chauvin se ajoelhava sobre o pescoço do homem.
Em troca da confissão, o ex-agente teve a sua acusação de cumplicidade no assassinato descartada pela Corte norte-americana. Ele concordou em ser condenado a 3 anos e 5 meses de prisão.
Tou Thao, outro ex-policial que também seria julgado na segunda-feira, havia se declarado iconete em oportunidades anteriores. Contudo, seus advogados concordaram com um julgamento por provas estipuladas.
Isso significa que Thao renuncia ao seu direito a um julgamento por júri, e Peter Cahill, juiz responsável pelo caso, decidirá o seu destino após revisar as evidências apresentadas por ambas as partes.
Prisão de outros oficiais envolvidos
Lane já havia se declarado culpado em maio deste ano por violar os direitos civis do homem negro, que aconteceu em 2020 nos Estados Unidos . Desde então, ele estava cumprindo uma pena de 30 meses de prisão.
Em junho do ano passado, O ex- policial dos EUA Derek Chauvin, de 46 anos, foi condenado por homicídio culposo a 22 anos e meio de prisão pelo assassinato. Chauvin foi o primeiro policial branco em Minnesota a ser condenado por matar um homem negro.
Chauvin foi o policial que se ajoelhou sobre o pescoço do homem negro por mais de nove minutos enquanto ele afirmava que não conseguia respirar.
Relembre o caso
George Floyd, 46 anos, britalmente assassinado por policiais no dia 25 de maior de 2020 na cidade de Minneapolis, localizada no estado norte-americano de Minnesota.
Um vídeo gravado no momento do crime mostra que o policial branco Derek Chauvin manteve o joelho no pescoço de Floyd, um homem negro, por mais de nove minutos, enquanto o prendia.
George estava sendo preso sob suspeita de usar uma nota falsa de 20 dólares, mas foi algemado e contido. Ele gritou repetidamente "não consigo respirar" antes de morrer. O caso revigorou o movimento Black Lives Matter, com protestos nos Estados Unidos e em outros países contra a desigualdade racial e a brutalidade policial.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.