Thomas Lane foi um dos policiais envolvidos no assassinato de Floyd
Montagem/iG Último Segundo
Thomas Lane foi um dos policiais envolvidos no assassinato de Floyd

Thomas Lane , ex-policial de Minneapolis que segurou as pernas de Gerge Floyd  enquanto ele era asfixiado por outro oficial, foi condenado a três anos de prisão nesta quarta-feira (21). 

Lane já havia se declarado culpado em maio deste ano por violar os direitos civis do homem negro, que aconteceu em 2020 nos Estados Unidos . Desde então, ele estava cumprindo uma pena de 30 meses de prisão. 

Agora, os promotores estaduais que tratam do caso entraram em um acordo com os advogados do ex-oficial para uma pena que está abaixo das diretrizes de condenação.

A audiência de sentença desta quarta-feira foi realizada remotamente. Thomas apareceu em vídeo com uma roupa bege de prisão diretamente da Federal Correctional Institution, na cidade de Englewood, local onde ele está detido. A sentença inteira levou cerca de oito minutos para ser oficializada. 

Prisão de outros policiais envolvidos

Em junho do ano passado, O ex- policial dos EUA Derek Chauvin, de 46 anos, foi condenado por homicídio culposo a 22 anos e meio de prisão pelo assassinato de Floyd. Chauvin foi o primeiro policial branco em Minnesota a ser condenado por matar um homem negro.

Tou Thao, outro oficial envolvido na morte de George, foi condenado a 3,5 anos de prisão por não intervir na ação de Derek. Já Alexander Kueng ficará preso em uma penitenciária federal por 3 anos pelo mesmo crime. 

Relembre o caso

George Floyd, 46 anos, britalmente assassinado por policiais no dia 25 de maior de 2020 na cidade de Minneapolis, localizada no estado norte-americano de Minnesota. 

Um vídeo gravado no momento do crime mostra que o policial branco Derek Chauvin manteve o joelho no pescoço de Floyd, um homem negro, por mais de nove minutos, enquanto o prendia.

George estava sendo preso sob suspeita de usar uma nota falsa de 20 dólares, mas foi algemado e contido. Ele gritou repetidamente "não consigo respirar" antes de morrer.  O caso revigorou o movimento Black Lives Matter, com protestos nos Estados Unidos e em outros países contra a desigualdade racial e a brutalidade policial.

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