Nesta segunda-feira (26), a Colômbia e Venezuela deram um passo importante na retomada de relações diplomáticas ao reabrirem suas fronteiras . Os países haviam rompido relações em 2019.
O presidente colombiano, Gustavo Petro , estava presente na reabertura. No total, foram sete anos de fechamento parcial e três de fechamento total por divergências políticas.
"É um símbolo de unidade que nunca deveria ter sido fechado. Fica para trás um suicídio que não deve se repetir" , disse o presidente colombiano depois que o primeiro veículo cruzou a Ponte Internacional Simón Bolívar.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro , não foi ao evento. Havia uma expectativa de que a cerimônia, que faz parte do processo de normalização das relações entre os dois países iniciado após a posse de Petro, no início de agosto, marcasse o primeiro encontro entre os dois. Após a reabertura, o presidente colombiano afirmou à imprensa de que não há previsão para o encontro acontecer.
"Estamos retomando as relações e dando passos firmes para avançar na abertura total e absoluta da fronteira entre povos irmãos", escreveu Maduro no Twitter, mais cedo. "É um dia histórico e importante!"
"A reabertura da fronteira entre Colômbia e Venezuela é, sem dúvida, um fato histórico, que marca o início de uma etapa de relações de fraternidade, respeito e paz. Somos povos unidos pelo vínculo inquebrável do bolivarianismo."
Até o momento, ficou decidido que a reabertura será parcial. O objetivo é retomar tanto o trânsito de pessoas quanto o comércio bilateral.
Os pontos que voltarão a operar são a ponte Simon Bolívar, que liga San Antonio del Táchira (Venezuela) e Cúcuta (Colômbia), e a ponte Francisco de Paula Santander, de Ureña (Venezuela) a Cúcuta.
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