Príncipe Andrew perde títulos militares e patrocínio real após escândalos sexuais
O Antagonista
Príncipe Andrew perde títulos militares e patrocínio real após escândalos sexuais

A morte da Rainha Elizabeth II, a monarca britânica mais longeva da história, provocará mudanças na família real. Jornais britânicos já especulam sobre a permanencia do exílio do Príncipe Andrew. Ele perdeu formalmente seus títulos militares e de realeza após a americana Virginia Giuffre ter aberto um processo que o acusa de ter praticado abuso sexual. 

Segundo o jornal The National, qualquer decisão acerca da participação de Andrew na família real cabe ao Rei Charles III. O monarca deve contar com a ajuda do filho mais velho, Willian, que, ao contrário do pai, cortou todo o contato com Andrew.

“Ele deveria ser banido, no que diz respeito ao príncipe William", disse uma fonte ao autor da realeza Robert Jobson.

Charles deverá decidir se Andrew continuará sendo sustentado pela família real, o que acontecia enquanto a rainha era viva. Estima-se que ele tenha recebido um sálario de 21 milhões de líbras por ano da renda privada do Ducado de Lancaster.

Também é provável que hajam pedidos para que Andrew seja destituído de seu ducado, de maneira que sua conexão com a cidade de York seja encerrada. Porém, títulos de nobreza só podem ser removidos por um ato do parlamento - ainda que existam circunstâncias limitadas em que os títulos de nobreza hereditários possam ser renunciados pelo titular.

O Príncipe Andrew permanece na linha de sucessão e ainda é Conselheiro de Estado. Espera-se que ele faça uma aparição no funeral da rainha e fique atrás do caixão, junto a uma vigília em torno dele com seus irmãos.

É provável que Andrew queira prestar uma homenagem pública à mãe, assim como fez por seu pai, o duque de Edimburgo. Porém, espera-se que Charles e William queiram o funeral da rainha sinalize o fim das aparições públicas do Príncipe.

Denúncia de abuso sexual

Virginia Giuffre diz ter sido cooptada por um esquema de tráfico sexual liderado por Jeffrey Epstein quando tinha 16 anos. Ela alega que era constantemente obrigada a encontrar-se com clientes poderosos, sendo Andrew um deles.

Giuffre afirma que o duque abusou sexualmente dela em três ocasiões: na casa de Ghislaine Maxwell em Londres, na mansão de Epstein em Nova York e na ilha particular de Epstein nas Ilhas Virgens Americanas.

Em fevereiro deste ano, foi estabelecido um acordo judicial. Virginia processava o duque de York, alegando que ele a agrediu sexualmente quando ela tinha 17 anos, em 2001. Andrew nega as denúncias.

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