O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta quinta-feira (23) que a concessão do status de candidata à Ucrânia , que pediu sua entrada ao bloco após o início da invasão ao seu país, foi resultado de um compromisso assumido durante a sua visita a Kiev na semana passada.
Em sua conta oficial do Twitter, o chefe executivo da França afirmou que a confirmação das candidaturas da Ucrânia e da Moldávia para entrarem no bloco europeu é histórica.
"Em Kiev, na semana passada, assumimos um compromisso: trabalhar para oferecer à Ucrânia o status de candidata à adesão à União Europeia. Aqui estamos. Esta noite abrimos uma nova etapa para a Ucrânia, para a Moldávia, para a Europa. É histórico."
Em uma cúpula histórica em Bruxelas, o Conselho Europeu, órgão da União Europeia (UE) que reúne os chefes de Estado e de governo de seus países-membros, confirmou nesta quinta-feira que Ucrânia e sua vizinha Moldávia adquiriram o status de candidatos à adesão ao bloco.
O status de candidato não confere adesão automática, e esta ainda pode demorar décadas até se concretizar. Ainda assim, a concessão tem um peso simbólico forte, e envia um sinal para a Rússia, quatro meses após sua agressão.
Ambos os países precisarão cumprir uma série de obrigações para serem admitidos na UE. Os chefes de Estado também disseram que a Geórgia, outro país vizinho da Rússia, agredido por Moscou em 2008, se tornará candidata após cumprir pré-requisitos.
“Hoje é um bom dia para a Europa”, tuitou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. “Esta decisão fortalece a todos nós. Fortalece a Ucrânia, a Moldávia e a Geórgia, diante do imperialismo russo. E fortalece a UE.”
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