O governo do Equador ampliou o estado de emergência para seis províncias por conta das manifestações convocadas por sindicalistas e organizações indígenas que ocorrem há vários dias no país.
Agora, as províncias de Pichincha, Imbaburra, Cotopaxi, Chimborazo, Tungurahua e Pastaza estão sob a situação diferenciada por ordem do presidente do país, Guillermo Lasso.
No entanto, as manifestações que se iniciaram no sul do Equador já se espalham de maneira ampla e começam também a chegar à capital da nação, Quito.
Uma das principais lideranças dos atos é a Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie), que apresentou uma lista com 10 pontos para melhorar a gestão do país. Entre eles, estão o controle dos preços dos combustíveis, a negociação de dívidas de pequenos agricultores, que aumentaram exponencialmente por conta da alta no custo de produção, e a proibição da exploração de minerais em áreas protegidas.
Em pouco mais de um ano, o diesel aumentou mais de 90% e a gasolina 45% para os cidadãos e os movimentos sociais pedem que o governo interfira nos valores para baixar o preço nas bombas.
Lasso, por sua vez, usou as redes sociais para acusar as organizações de "não querer conversar e negociar" e ter como intenção "caçá-lo" na presidência. Pouco depois, fez uma nova postagem dizendo que respondeu as 10 propostas da Conaie.
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