Atirador matou 4 pessoas durante ataque em hospital nos EUA
Divulgação/Departamento de Polícia de Tulsa
Atirador matou 4 pessoas durante ataque em hospital nos EUA

As autoridades de Tulsa revelaram nesta quinta-feira (2) que o homem que matou quatro pessoas, incluindo dois médicos, em um hospital no estado de Oklahoma , nos Estados Unidos, foi ao local para assassinar um cirurgião que ele culpava pelas dores que sentia após uma operação.

O atirador, identificado como Michael Lewis, abriu fogo na unidade do Sistema de Saúde St. Francis, especializada principalmente em medicina esportiva, com um fuzil semiautomático do tipo AR-15 adquirido no mesmo dia do tiroteio, informou o chefe da polícia de Tulsa, Wendell Franklin, em entrevista coletiva.

Segundo Franklin, o criminoso era um paciente que se queixava de dores contínuas nas costas após ter sido submetido recentemente a uma operação cirúrgica realizada pelo doutor Preston Phillips.

Cinco dias após o procedimento, Lewis ligou várias vezes para a clínica reclamando de dores, culpando o médico e pedindo mais tratamento. "Temos uma carta do suspeito, que esclarece como ele foi com a intenção de matar o Dr. Phillips e qualquer um em seu caminho", explicou Franklin, afirmando que o atirador se matou e deixou uma carta no local.

De acordo com as autoridades, além de Lewis, mais quatro pessoas morreram e outras 10 ficaram feridas no tiroteio. "Este é mais um ato de violência em uma cidade americana", acrescentou a polícia, citada pela ABC News.


O cirurgião Phillips, de 59 anos, foi morto junto com a doutora Stephanie Husen, uma especialista em medicina esportiva de 48 anos. A polícia identificou as duas outras vítimas como Amanda Green e William Love, mas não ficou claro se eles eram pacientes ou funcionários.

As autoridades locais chegaram três minutos depois de receber um chamado para atender um tiroteio no hospital. Os policiais correram para dentro do prédio e seguiram o som dos tiros até o segundo andar, e fizeram contato com as vítimas e o suspeito cinco minutos depois, disse Franklin.

O novo ataque a tiros acontece poucos dias depois que um jovem de 18 anos invadiu uma escola primária na cidade texana de Uvalde e matou 21 indivíduos, incluindo 19 crianças.

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