O responsável pelo ataque que matou 10 pessoas e feriu outras três em um mercado de Buffalo , no estado de Nova York, no último sábado, já era monitorado por autoridades americanas desde o ensino médio, segundo a governadora do estado, a democrata Kathy Hochul.
O ato de violência praticado por Payton Gendron, investigado como "crime de ódio", foi exibido ao vivo pela Twitch, plataforma de transmissão on-line de videogames.
A polícia disse que o atirador, um jovem branco de 18 anos de fora da cidade, foi preso após o crime em uma loja da rede regional de supermercados Tops Friendly Markets.
A autoridade disse que os investigadores estavam revisando um “manifesto” que se acredita ter sido publicado online pelo suspeito. O documento propaga ideias racistas contra negros e judeus.
O homem estava fortemente armado e com equipamento tático, disse a polícia durante uma entrevista coletiva na noite deste sábado. Segundo as autoridades, o homem saiu de seu carro e atirou em quatro pessoas no estacionamento, matando três delas. Em seguida, entrou na loja e continuou atirando.
Crime de ódio
O FBI investiga o caso como "crime de ódio" e "violência de extremismo racista", disse à imprensa Stephen Belongia, agente especial da força em Buffalo.
“Este foi um crime de ódio com motivação racial direta”, disse John Garcia, xerife do condado de Eerie, onde fica Buffalo. “Isso foi uma pura maldade.”
A autoridade disse que os investigadores estavam revisando um “manifesto” que se acredita ter sido publicado on-line pelo suspeito. O documento propaga ideias racistas contra negros e judeus.
Segundo a CNN, o documento tinha pelo menos 180 páginas. O autor diz nas páginas que comprou munição havia algum tempo, mas não levou a sério o planejamento do ataque até janeiro.
Ele atribui à internet a maioria de suas crenças e se descreve como fascista, supremacista branco e antissemita.
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*Com informações de agências internacionais