O presidente da Rússia, Vladimir Putin, teria dado uma ordem para suas tropas ocuparem toda a região de Lugansk e Donetsk , as duas províncias que compõem o chamado Donbass - área geográfica que tem maioria étnica russa e cuja soberania é defendida por Moscou - , até o dia 1º de julho.
A informação foi divulgada nesta terça-feira (31) pela agência de notícias Unian, citando fontes dos serviços secretos ucranianos, no dia em que o Exército da Rússia avançou em Severodonetsk e assumiu o controle de parte da cidade, que é o último obstáculo para os invasores reivindicarem a conquista de toda a província de Lugansk.
De acordo com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, "a situação na direção do Donbass é muito complicada" e as cidades de "Severodonetsk, Lysychansk, Kurakhove são agora o epicentro do confronto".
O líder ucraniano comentou a operação relatada por Kiev contra um tanque de ácido nítrico em uma fábrica de produtos químicos em Severodonetsk e disse que esses ataques russos são "simplesmente insanos".
Apesar dos bombardeios na região, Zelensky lembrou que os militares ucranianos têm "alguns sucessos na direção de Kherson, bem como progressos na região de Kharkiv".
"As forças armadas ucranianas estão segurando a pressão dos ocupantes na região de Zaporizhzhia. O exército de Kiev continua sendo o mestre da situação na linha de frente, apesar do fato de o exército russo ainda ter uma vantagem significativa em termos de equipamentos e números", explicou.
Hoje, a procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova, anunciou que as autoridades do país identificaram "alguns milhares" de casos de crimes de guerra no Donbass.
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