Pelo menos três pessoas foram mortas e quatro ficaram feridas em um ataque na cidade israelense de Elad, município perto da Cisjordânia predominantemente ortodoxo, nesta quinta-feira (5).
Segundo informações preliminares da TV pública, a polícia confirmou que os responsáveis pelos crimes são dois terroristas, que carregavam armas de fogo e um machado ou uma faca grande.
Os ataques foram registrados em vários pontos da cidade, e um helicóptero sobrevoa a região procurando uma van branca suspeita que foi vista deixando a cena do crime. As autoridades locais também realizam uma operação de busca.
A prefeitura de Elad pediu para a população buscar abrigos e permanecer em suas casas como medida de precaução.
O atentado acontece na data em que Israel celebra o "Dia da Independência" no país, quando os israelenses se reúnem nas ruas para celebrar.
Postos de controle foram instalados na área e ao longo da linha de demarcação com a Cisjordânia. O grupo islâmico Hamas parabenizou os "heróis" que hoje semearam a morte na cidade israelense de Elad.
"Essa operação é uma consequência da raiva palestina pelos repetidos ataques dos ocupantes, suas instituições e seus colonos contra a mesquita al-Aqsa em Jerusalém, onde também ocorreram incidentes", disse o porta-voz Hazem Kassem.
De acordo com Kassem, "o povo palestino está determinado a defender seus lugares sagrados" e "qualquer profanação da mesquita deve ser sempre punida".
Nos últimos dias, o líder do Hamas, Yihia Sinwar, apelou aos palestinos para que pegassem em armas para "defender al-Aqsa".
Após o ataque desta quinta, o governo americano condenou "veementemente o último de uma série de terríveis ataques terroristas que recentemente chocaram Israel".
"Reafirmamos nosso apoio ao aliado israelense e à sua segurança", disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, em uma coletiva de imprensa.