O brasileiro Marcus Spavenelo, preso nos Estados Unidos acusado de assassinar a ex-mulher, a americana Cassie Carli, se negou a fornecer amostras de seu DNA, solicitado pelas autoridades, para ajudar nas investigações. Além disso, ele se declarou inocente de todas as acusações, durante uma audiência no Tribunal do Condado de Santa Rosa, na Flórida.
Spavenelo, de 34 anos, foi preso no início deste mês, no Tennessee, nos Estados Unidos, por suspeita de envolvimento no desaparecimento e morte de sua ex-mulher.
Ela tinha sido vista pela última vez em 27 de março, quando se encontrou com Spanevelo - pai de sua filha de 4 anos - no estacionamento de um restaurante de Navarre Beach, na Flórida.
"Descobrimos o corpo dela durante a execução de um mandado de busca no Alabama. Estava em um celeiro, em uma cova rasa", disse o xerife do condado de Santa Rosa, Bob Johnson, em entrevista coletiva.
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Johnson informou que Spavenelo foi preso sob a acusação de adulteração de provas, fornecimento de informações falsas sobre uma investigação de pessoas desaparecidas e destruição de provas.
Spavenelo e Cassie tinham a guarda compartilhada da criança. Os dois travavam uma disputa judicial pela guarda da menina e, de acordo com amigos da vítima, o brasileiro ameaçava trazer a filha para o Brasil. A menina estava na companhia de Spanevelo no momento em que o brasileiro foi preso.
De acordo com as autoridades americanas, a menina está segura e foi entregue à família da mãe. O carro de Cassie foi encontrado pelos investigadores no estacionamento onde ela se encontrou com Spanevelo. Havia alguns pertences da vítima no automóvel, mas seu celular desapareceu. Segundo o xerife, o brasileiro se livrou do aparelho.
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