Cassie Carli foi vista pela última vez no dia 27 de março
Reprodução - 04.04.2022
Cassie Carli foi vista pela última vez no dia 27 de março

O xerife Bob Johnson, do condado de Santa Rosa, na Flórida, que  investiga a morte da americana Cassie Carli, defendeu que o principal suspeito no caso, o brasileiro Marcus Spavenelo, receba a pena de morte pelo crime.

"Eu acho que ou (Spanevelo) vai passar o resto de sua vida na prisão ou ele vai tomar a agulha. Com sorte, a agulha" disse Bob Johnson, fazendo referência à injeção letal, um dos principais métodos para a pena de morte nos Estados Unidos.

O xerife também disse que Marcus Spavenelo não tem ajudado nas investigações desde o início:

"Ele está agindo como um saco de lixo. Nunca coopera conosco. Pense nisto:  a mãe do seu bebê está desaparecida e você não vai cooperar com as autoridades? Isso é meio revelador" disse Johnson em coletiva de imprensa.

O brasileiro Marcus Spavenelo, de 34 anos, foi preso neste sábado no Tennessee, nos Estados Unidos, por suspeita de envolvimento no desaparecimento e morte de sua ex-mulher, a americana Cassie Carli, de 37.

Ela tinha sido vista pela última vez em 27 de março, quando se encontrou com Spanevelo - pai de sua filha de 4 anos - no estacionamento de um restaurante de Navarre Beach, na Flórida.

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"Descobrimos o corpo dela durante a execução de um mandado de busca no Alabama. Estava em um celeiro, em uma cova rasa" disse o xerife do condado de Santa Rosa, Bob Johnson, em entrevista coletiva.

Johnson informou que Spavenelo foi preso sob a acusação de adulteração de provas, fornecimento de informações falsas sobre uma investigação de pessoas desaparecidas e destruição de provas.

Spavenelo e Cassie tinham a guarda compartilhada da criança. Os dois travavam uma disputa judicial pela guarda da menina e, de acordo com amigos da vítima, o brasileiro ameaçava trazer a filha para o Brasil. A menina estava na companhia de Spanevelo no momento em que o brasileiro foi preso.

De acordo com as autoridades americanas, a menina está segura e foi entregue à família da mãe. O carro de Cassie foi encontrado pelos investigadores no estacionamento onde ela se encontrou com Spanevelo. Havia alguns pertences da vítima no automóvel, mas o celular da vítima desapareceu. Segundo o xerife, o brasileiro se livrou do aparelho.

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