O governo italiano anunciou nesta quinta-feira (21) mais 200 milhões de euros em ajuda à Ucrânia , alvo da invasão russa desde o dia 24 de fevereiro.
O auxílio foi revelado pelo ministro da Economia da Itália, Daniele Franco, à margem dos trabalhos do Fundo Monetário Internacional (FMI) dominado pela guerra na Ucrânia e suas consequências econômicas.
"Todos os membros do G7 e da União Europeia, inclusive nós, condenamos veementemente o conflito durante as reuniões do FMI e os diversos fóruns, inclusive do G20", disse Franco durante entrevista coletiva junto com o presidente do Banco da Itália, Ignazio Visco.
O ministro italiano disse que a economia global "percorreu um longo caminho desde o auge da crise da pandemia até a Rússia invadir a Ucrânia" e ele não acha que deve haver um "limite" que deve ser estabelecido para apoiar o governo de Volodymyr Zelensky.
Segundo Franco, o compromisso é continuar apoiando o governo da Ucrânia. "Alguém nas reuniões falou sobre um plano Marshall para a Ucrânia", disse ele, ao observar que, quando a guerra acabar, o tema a ser debatido será a reconstrução do país.
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FMI
De acordo com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, o problema com o impacto da guerra no crescimento global é que as perspectivas de recuperação pós-pandemia "estão diminuindo", mas "a maior preocupação" são as tensões sociais que correm o risco de criar "um clima mais difícil para as autoridades tomarem decisões corretas".
Para ela, "a perspectiva de crescimento baixíssimo e inflação alta, combinada com o aumento do dólar que ameaça desencadear uma fuga de capitais dos países emergentes, é "um problema que não vai passar e está se agravando".
Georgieva explicou ainda que "para os países vulneráveis é necessário que o resto do mundo dê a ajuda necessária", porque se não fizer "haverá um choque por não conseguirem aguentar".
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