A Rússia admitiu nesta quinta-feira (7) que suas tropas já sofreram "perdas significativas" durante a invasão à Ucrânia, embora não haja um levantamento exato de quantos militares russos perderam a vida.
Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, as mortes dos soldados no território ucraniano é considerada "uma tragédia" para o governo de Vladimir Putin. "Nós tivemos perdas significativas de tropas, e isso é uma grande tragédia para nós", declarou ele em entrevista ao canal britânico Sky News.
Peskov, no entanto, insistiu em negar que a "operação especial de Moscou não esteja indo conforme o planejado, descartando a retirada das tropas russas da região de Kiev como um "gesto de boa vontade" feito para facilitar as negociações.
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O porta-voz do Kremlin explicou ainda que Mariupol será "libertada" pelas forças russas "em breve" e voltou a afirmar que a reconstrução do ataque ao hospital da cidade é "falsa".
Durante a entrevista, Peskov também reiterou, de forma generalizada, as acusações contra "nacionalistas ucranianos" de crimes de guerra e o uso de "civis como escudos humanos".
Além disso, rotulou as acusações contra as tropas de Moscou com base nas imagens tiradas em Bucha de "fake news" e "mentiras" transmitidas pelos ucranianos. Entre outras coisas, Peskov levantou suspeitas sobre a data das imagens de satélite, divulgadas por uma empresa que teria ligações com o Pentágono e descartou que Putin poderia ser julgado por um tribunal internacional.
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