Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia
Reprodução/Facebook Volodymyr Zelensky
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia

Pouco antes de o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pedir mais ajuda militar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)  nesta quinta-feira (24), o país fez um ataque inédito com mísseis contra um porto que havia sido ocupado pela Rússia

De acordo com a Marinha ucraniana, ao menos um navio de desembarque de tropas, blindados e munições foram destruídos no ataque.

Moscou ainda não comentou o caso. Analistas militares russos informaram nas redes sociais que outros dois navios teriam sido atingidos, mas deixaram o porto do mar de Azov. Ainda não se sabe se o navio atingido foi o Orsk ou o Saratov, a outra embarcação que servia à Frota do Mar Negro na Crimeia, território anexado pelos russos em 2014.

Conforme esses relatos, pelo menos três pessoas teriam morrido na ação, sendo o primeiro grande ato da Ucrânia desde o início do conflito , que hoje completa um mês .

Pedido à Otan

Hoje, em discurso durante a reunião de cúpula da Otan, realizada em Bruxelas, Zelensky cobrou o envio de mais armas e equipamentos militares para que o país possa se defender dos ataques da Rússia.

"Precisamos de ajuda militar sem restrições. Vocês têm ao menos 20 mil blindados e a Ucrânia está pedindo 1% dos seus blindados. Podem nos dar ou nos vender, mas não nos deixem sem resposta. Precisamos de uma resposta clara", afirmou o mandatário na ocasião.

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Em declaração final do encontro, os líderes da Otan afirmaram que vão remodelar o sistema de defesa da Aliança a longo prazo , o que inclui a defesa contra armas químicas e nucleares.

"Os aliados da Otan vão ampliar seu apoio e continuarão a providenciar mais apoio político e prático à Ucrânia enquanto ela continuará a se defender. Os aliados da Otan vão continuar a providenciar assistência em várias áreas como segurança cibernética e proteção contra ameaças de natureza química, biológica, radiológica e nuclear", escreveram em comunicado.

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