As Forças Armadas da Ucrânia afirmaram nesta quarta-feira que mataram mais um general russo em combate . O nome de Oleg Mityaev, agora integra uma lista com Andriy Kolesnikov, Andrey Sukhovetsky e Vitaly Gerasimov, outros três militares do alto escalão russo que morreram na invasão militar no país.
Anton Gerashchenko, conselheiro do Ministério do Interior ucraniano, afirmou no Telegram que Oleg Mityaev foi morto durante intensos combates nos arredores da cidade de Mariupol, no sudeste do país. A Rússia não confimou a informação.
Fontes consultadas pelo jornal britânico The Guardian estimaram na semana passada que 20 generais foram posicionados na linha de frente da invasão na Ucrânia. A decisão poderia indicar que as tropas russas “são incapazes de tomar decisões por conta própria, não têm consciência da situação ou... estão com medo de avançar”.
A primeira morte de um general russo foi confirmada no dia 3 de março. Andrey Sukhovetsky era vice-comandante do 41º Exército de Armas Combinadas do Distrito Militar Central. De acordo com agência de notícias ucraniana Fakti, após se formar na Escola Superior de Comando Aerotransportado de Ryazan em 1995, Sukhovetsky iniciou sua carreira como comandante de pelotão. Ele se tornou chefe de gabinete da unidade de assalto aerotransportado da Guarda e estava em seu cargo mais recente desde outubro de 2021, lotado em Novosibirsk, capital da província homônima, na Sibéria.
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O segundo comandante morto no conflito doi o major-general Vitaly Gerasimov, em sete de março. Ele era chefe de gabinete e primeiro vice-comandante do 41º Exército do Distrito Militar Central da Rússia. Conforme o governo da Ucrânia, Gerasimov foi morto em combate perto de Kharkiv. O militar teria liderado tropas durante a invasão russa na Crimeia em 2014.
Já a terceira morte de um comandante foi confirmada pela Ucrânia no dia 11. No Twitter, militares disseram que Andriy Kolesnikov seria comandante do 29º Exército de Armas Combinadas, uma brigada no leste da Rússia, que gerencia infantaria, artilharia e baterias antiaéreas. Na ocasião, o governo ucraniano ressaltou no comunicado que "os invasores russos continuam a perder seus oficiais na guerra contra a Ucrânia". A morte também foi confirmada por autoridades do Ocidente.
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