A prefeitura da cidade de Mariupol, na Ucrânia, afirmou nesta sexta-feira (11) que por volta de 1,6 mil pessoas morreram desde o início da invasão russa.
De acordo com um comunicado divulgado em seu perfil do Telegram, a prefeitura do município ucraniano informou que ao menos 1.582 "moradores pacíficos" foram mortos pelas forças de ocupação russas e por "bombardeios impiedosos de bairros residenciais".
"Cada ocupante queimará no inferno! Não vamos esquecer e nunca perdoar este crime contra a humanidade, contra a Ucrânia e contra Mariupol", disse a prefeitura local.
O Ministério da Defesa da Rússia, citado pela agência de notícias "Tass", confirmou que Mariupol está completamente bloqueada e cercada pelas forças russas.
O vice-prefeito de Mariupol, Serhiy Orlov, disse recentemente que mais de 1,2 mil corpos foram retirados das ruas da cidade e começaram a ser enterrados em valas comuns.
Por volta de 400 mil pessoas continuam em Mariupol, onde o prefeito Vadym Boychenko afirma que os russos seguem atacando "cinicamente, implacavelmente e propositadamente" edifícios residenciais.
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"A cada 30 minutos, aviões chegavam sobre Mariupol e trabalhavam em áreas residenciais, matando civis, idosos, mulheres e crianças. É esta a grandeza do Exército russo hoje?", escreveu o prefeito em uma publicação.
Os constantes ataques russos em Mariupol, uma cidade estrategicamente importante, impediram os esforços para enviar comida, água e remédios para a cidade, segundo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Prefeito sequestrado
A agência de notícias ucraniana "Unian" informou que um grupo russo, composto por cerca de 10 indivíduos, sequestrou o prefeito de Melitopol, Ivan Fedorov.
Segundo fontes ouvidas pelo veículo de comunicação, o político se recusou a colaborar com os russos ao decidir manter a bandeira ucraniana na prefeitura da cidade, que já foi ocupada pelas tropas russas.
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