Ataque a hospital infantil em Mariupol, na Ucrânia
Reprodução / NR1 - 09.03.2022
Ataque a hospital infantil em Mariupol, na Ucrânia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu a laboratórios na Ucrânia que descartem patógenos potencialmente nocivos para evitar vazamentos, à medida que o  ataque da Rússia ao país avança para sua terceira semana.

O pedido faz parte dos protocolos normais de segurança, afirmou o porta-voz da OMS em Lviv, Tarik Jasarevic, em entrevista coletiva em Genebra nesta sexta-feira. No caso de uma ameaça, "os laboratórios devem descartar os patógenos com segurança para evitar vazamentos", disse ele.

O porta-voz não identificou quais patógenos podem estar em risco nem quando a orientação foi dada aos laboratórios ucranianos.

Separadamente, a OMS disse ter confirmado 26 ataques a instalações de saúde, trabalhadores e infraestrutura na Ucrânia, resultando em 12 mortes, incluindo um ataque a uma maternidade. A OMS disse que está trabalhando para confirmar relatos recentes de um ataque a uma instalação psiquiátrica que abrigava mais de 300 pessoas.

O escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos documentou ataques a hospitais, jardins de infância e escolas, afirmou a porta-voz Elizabeth Throssell em Genebra.

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"O número de estabelecimentos de saúde atingidos é chocante" disse ela. "Ataques a civis são proibidos pelo direito internacional e podem constituir crimes de guerra."

Até a meia-noite de 9 de março, a agência da ONU relatou 549 mortes de civis e 957 feridos desde o início da guerra.

O Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta sexta-feira a pedido da Rússia para discutir as alegações de Moscou, apresentadas sem evidências, de atividades com armas biológicas dos EUA na Ucrânia.

— Com informações de agências internacionais

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