Em uma videoconferência nesta segunda-feira (7), o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron , e o premiê britânico, Boris Johnson, debateram a guerra na Ucrânia .
Em comunicado, os líderes afirmam que o centro das conversas foram a "preocupação para um aumento da escalada russa e a assistência humanitária na área de crise".
"Concordamos que a proteção dos civis deve ter a mais alta prioridade" e que a Rússia deve colocar "imediatamente um fim" nos ataques que violam o direito internacional, diz a nota.
Além disso, os quatro chefes de Estado e de governo anunciaram que "estão preparando novas possibilidades de apoio humanitário à Ucrânia e concordaram que todo esforço diplomático para superar a crise merece apoio".
Segundo a Casa Branca, os líderes ressaltaram a necessidade de "continuar a aumentar os custos para a Rússia por sua invasão injustificada e não provocada na Ucrânia", além de reforçarem o compromisso de continuar fornecendo segurança, assistência econômica e humanitária à Ucrânia".
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A reunião ocorre no momento em que os Estados Unidos e os europeus debatem se devem proibir as importações de petróleo russo, em meio à crescente pressão para sufocar uma importante fonte de fundos para a economia russa. Os aliados europeus estão cautelosos devido à sua dependência do petróleo russo.
Hoje, a gigante francesa de energia Totalenergies instruiu seus traders a não comprar mais petróleo russo. "Meus traders não recebem petróleo da Rússia desde o início da crise", disse o CEO Patrick Pouyanne em uma conferência em Houston, segundo a Bloomberg.
O executivo informou disse que todas as refinarias da Totalenergies, com uma exceção, estão substituindo o petróleo russo, que é cada vez menos palatável nos mercados mundiais, enquanto os EUA e seus aliados estão considerando a possibilidade de fazê-lo sob sanções.