Embaixada do Brasil na Ucrânia
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Embaixada do Brasil na Ucrânia

Nesta quarta-feira (2), o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, oficializou a transferência das operações da embaixada brasileira em Kiev, capital da Ucrânia, que atualmente é o principal alvo da invasão militar russa no país.

O chanceler afirmou, em circular-telegráfica, que a justificativa foi o "agravamento da situação na Ucrânia, sobretudo com a possibilidade da intensificação de ataques a Kiev".

Segundo o ministro, o objetivo é "intensificar os esforços da diplomacia brasileira na assistência aos nacionais brasileiros que desejam deixar o território ucraniano ou que estão em trânsito em países vizinhos". O chanceler emitiu o documento diplomático com instruções às embaixadas na Ucrânia, Polônia, Romênia, Hungria e Eslováquia.

Agora, com a transferência, as atividades diplomáticas e consulares ficarão concentradas em Lviv, "para onde conflui a maior parte dos nacionais em direção à Polônia -, e Chisinau, na Moldávia, por onde passam boa parte dos brasileiros que decidem sair da Ucrânia com direção à Romênia".

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Além disso, oito diplomatas foram enviados de postos no serviço exterior para reforçar o atendimento consular e também já chegaram ao Leste Europeu. "Combinado com os destacamentos oriundos das embaixadas em Varsóvia e Bucareste, às quais muito agradeço, os postos de atendimento em Lviv e Chisinau tornarão a presença consular brasileira mais intensa e visível em pontos fundamentais das rotas de saída de território ucraniano" , disse o chanceler.

Na terça (1), o Itamaraty já havia emitido um comunicado sobre a abertura de missões de apoio temporárias fora de Kiev. Isso implicou no deslocamento do embaixador Norton Rapesta e de outros servidores brasileiros, diplomatas e oficiais de chancelaria.

Todos os embaixadores deslocados foram divididos entre os novos postos consulares. Segundo o ministério, as atividades da embaixada em Kiev não foram encerradas completamente, porém, o prédio não está sendo frequentado. Servidores contratados localmente prestam atendimento, por enquanto, em regime de trabalho remoto, a distância.

Por orientação do chanceler, o embaixador Rapesta, a ministra-conselheira Elda Maria Gaspar Alvarez e o oficial de chancelaria Clovis Gomes de Aguiar Filho vão se instalar em Chisinau, com o equipamento de comunicação da embaixada. O primeiro secretário André Tenório Mourão permanecerá em Lviv para coordenação com a força-tarefa dedicada a auxiliar na retirada dos brasileiros da zona de conflito.

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