Um levantamento do site independente OVD-Info aponta que cerca de 2,6 mil pessoas foram presas em protestos anti-ocupação da Ucrânia na Rússia desde a última quinta-feira, quando a ofensiva ordenada por Vladimir Putin começou.
Só em Moscou, capital russa, são ao menos 1370 detidos. O portal de notícias focado em direitos humanos monitora manifestações em cerca de 50 cidades, incluindo grandes centros como São Petesburgo.
Na quinta-feira, o Comitê de Investigação da Rússia alertou sobre a 'ilegalidade' de ações contra a invasão da Ucrânia.
"Em conexão com a disseminação de pedidos de participação em tumultos e comícios relacionados à situação tensa da política externa", o comunicado do comitê alertou contra as "consequências legais negativas dessas ações, que incluem processos e até responsabilidade criminal", avisou o Comitê.
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"Deve ser lembrado que ter antecedentes criminais traz consequências negativas e deixa uma marca no futuro da pessoa", completou.
Ontem, o gabinete do prefeito de Moscou se recusou a aprovar a realização de uma marcha da paz, marcada para o dia 5 de março (próximo sábado), segundo relatou o jornal local Znak. A expectativa dos organizadores, membros do partido PARNAS, esperava-se que 150 mil pessoas comparecessem.
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