O governo da Rússia estaria pronto para enviar uma equipe de negociadores para a Ucrânia. Segundo a RIA, agência de notícias estatal russa, o secretário de imprensa do governo, Dmitry Peskov, afirmou que os escolhidos seriam ministros da Defesa, Relações Exteriores e da administração municipal.
A possibilidade de negociação foi criada após o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky indicar que o país poderia aceitar o status neutro na política internacional - a exigência foi feita ontem, data do início da ofensiva. Os russos pediam também o desarmamento da Ucrânia. Não foram explicadas, porém, quais seriam as condições para a adoção dessa neutralidade.
Pelo contexto do conflito, pode se tratar de uma eventual desistência da Ucrânia de tentar entrar na Otan, aliança militar liderada pelos Estados Unidos.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, "200 nacionalistas ucranianos" foram mortos em operações realizadas no aeroporto de Gostomel, a 30 km da capital Kiev.
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A União Europeia decidiu congelar os bens de Vladimir Putin e Sergei Lavrov, o chanceler russo. A decisão faz parte de um segundo pacote de sanções acordado ontem (24) pelos líderes do bloco econômico.
Segundo Zelensky, 137 pessoas morreram e 316 ficaram feridas no primeiro dia da invasão. Cerca de 25 regiões foram invadidas. Após a chegada dos russos a Kiev, o governo ucraniano orientou que os moradores de "preparassem coquetéis molotov" para deter "o ocupante".
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