Eliel Rosa, brasileiro condenado pela invasão ao Capitólio
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Eliel Rosa, brasileiro condenado pela invasão ao Capitólio

Um brasileiro que participou da invasão do Capitólio, em janeiro deste ano em Washington, nos Estados Unidos, foi condenado pela Justiça na última quarta-feira (13). Eliel Rosa, de 53 anos, foi flagrado dentro da sede do Legislativo norte-americano quando o prédio foi invadido por apoiadores do ex-presidente Donald Trump.

Rosa recebeu pena de um ano em liberdade condicional, multa de US$ 500 e 100 horas de serviço comunitário. Ele chegou a ser preso em 13 de janeiro deste ano, uma semana após a invasão. Na ocasião, declarou-se inocente de todas as acusações. No entanto, em 29 de julho, firmou um acordo de confissão, segundo informações do Departamento de Justiça do Distrito de Columbia.

O brasileiro respondeu na Justiça por obstrução de processo, por entrar e permancer em local restrito, conduta desordeira e perturbadora em local restrito e por participar, ajudar, encorajar o protesto e os piquetes no Capitólio.

Eliel Rosa, brasileiro identificado entre invasores do Capitólio
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Eliel Rosa, brasileiro identificado entre invasores do Capitólio

Morador de Midland, no Texas, Rosa vive nos Estados Unidos desde 2016. Ele foi para Washington acompanhado de sua amiga Jenny Cudd, que também se declarou culpada, mas ainda não teve a sentença divulgada.

Cudd tem 36 anos e foi candidata à prefeita da cidade de Midland, de acordo com o Washington Post. Ela está entre os mais de 70 réus que se confessaram culpados em negociações com o Ministério Público dos Estados Unidos.

Os dois estiveram na plateia durante o discurso que Trump fez em frente ao Capitólio, horas antes da invasão. Na ocasião, o ex-presidente alegou ter sido vítima de uma fraude na eleição vencida por Joe Biden — algo que jamais foi comprovado.

A dupla chegou a retornar ao hotel depois do comício, segundo a rede de TV WUSA9. Mas os dois voltaram ao Capitólio após escutarem o ex-vice-presidente Mike Pence informar que não iria anular a eleição.

Rosa e Cudd estiveram perto do Saguão do Orador, local onde Rosa teria afirmado que ouviu o tiro que matou Ashli Babbitt, também apoiadora de Trump.

De acordo com a CBS, a defesa de Rosa apresentou um memorando de 17 páginas que incluía um pedido de desculpas do brasileiro. Segundo a rede de televisão americana, Rosa afirmou no documento que sua participação no motim foi a coisa mais estúpida que ele já fez. Procurado pela imprensa americana, o brasileiro não fez comentários sobre a condenação.

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