O Pentágono admitiu nesta sexta-feira (17) que os Estados Unidos foram os responsáveis pela morte de 10 civis afegãos no bombardeio aéreo em Cabul, no dia 29 de agosto . Das 10 pessoas, sete eram crianças.
Para justificar o ataque no mês passado, os militares americanos disseram que a operação era necessária para conter um possível ataque terrorista, em meio a ameaças do Estado Islâmico.
Os americanos classificaram o episódio como “um erro trágico” e informação foi confirmada pelo General Kenneth McKenzie. “Este ataque foi realizado com a firme convicção de que evitaria uma ameaça iminente às nossas forças e a evacuação do aeroporto, mas foi um erro”, disse o general do Corpo de Fuzileiros Navais americano.
“Como comandante, sou totalmente responsável por este ataque e seu trágico resultado”, prosseguiu ele. “Esta ação certamente não seguiu nossos padrões e eu lamento profundamente”, explicou.
O Pentágono afirmou que a ação foi concluída com a morte de dois combatentes do Estado Islâmico que estariam envolvidos no atentado ao aeroporto de Cabul.
O porta-voz do Pentágono, John Kirby, declarou que os EUA não tiveram nenhuma relação com membros do Talibã para realizar a ação militar.
“Ofereço minhas profundas condolências à família e aos amigos dos que foram mortos”, disse o general Kenneth.