Boris Johnson, afirmou que trabalharia com o Talibã se fosse necessário, nesta sexta-feira, 20. O primeiro-ministro britânico também defendeu seu ministro das Relações Exteriores, que está sendo criticado pela maneira que lida com a situação. O grupo extremista islâmico tomou o poder no último domingo, 15, ao conquistar a cidade de Cabul, no Afeganistão.
"O que eu quero garantir às pessoas é que nossos esforços políticos e diplomáticos para encontrar uma solução para o Afeganistão, trabalhando com o Talibã se necessário, é claro, continuarão", disse o primeiro-ministro à mídia.
Além disso, Johnson pontuou que a situação no aeroporto de Cabul está ficando "ligeiramente melhor", desde que muitos afegãos tentaram fugir para deixar o país.
Ao ser questionado se ainda confia no chanceler Dominic Raab, Boris Johnson respondeu que "certamente". Raab está sofrendo grande pressão para renunciar o cargo, pois entrou de férias e não atendeu aos chamados durante colapso no Afeganistão. Suas funções foram todas passadas aos juniores.
O governo britânico disse que conseguiu retirar 1.615 pessoas desde sábado, incluindo 399 de seus cidadãos e seus dependentes, 320 funcionários de sua embaixada e 402 afegãos.